Dragon Ball: Temas recorrentes
Na saga Dragon Ball, narra-se por completo a evolução interior e exterior do pequeno Goku, cujo desenvolvimento, não apenas físico mas também aquele que tange à formação do caráter, é acompanhado de perto durante um longo percurso: seu treinamento, seu crescimento, a paternidade, como lida com a criação de seu filho, como se mostra ausente no acompanhamento deste, e, assim, consegue encontrar seu próprio caminho, da mesma forma como o pai criou-se sozinho, sem no entanto desprezar a importância das relações sociais, até com seus próprios desafetos, na formação do caráter. Vale notar que a citada evolução interior se dá no sentido de adequação às normas sociais: de uma pessoa criada no campo, onde não há regras de convivência, até se tendo que se adaptar a vida no centro urbano, fato este que é consolidado na união matrimonial - símbolo maior da possibilidade de conviver.
Uma das metáforas de Dragon Ball descreve o autocentrismo do homem contemporâneo: a história centra-se numa figura de um herói onipotente e auto-suficiente; quando há na história grupos sociais, estes revelam-se impotentes para combater o poder de um opressor superior, e apenas outro poder supremo e individual consegue derrotá-lo e cessar a exploração. A pertinência de Son Goku em não deixar seu lado "humano" está exatamente em mostrar seu engajamento social, a luta contra a opressão e a servidão étnica.
A desconstrução do mito do homem autárquico, no entanto, encontra-se na própria obra: para alguns adversários, os esforços individuais de Goku revelam-se fúteis; faz-se mister, por conseguinte, não apenas uma associação com outros heróis (alguns dos quais também expostos como egocêntricos e independentes em algum momento), mas também com a totalidade da raça humana, de modo que a coletividade prevaleça sobre a individualidade.
Além do individualismo, se revela um desenraizamento social do herói. Quando este desenraizamento se rompe, como no caso do conflito entre raças em Namek, Goku se vê forçado a assumir uma posição e, assim, ficar ao lado de um dos grupos sociais existentes, que geralmente são os grupos oprimidos e isto reforça o seu caráter axiológico de altruísmo e abnegação. Enfim, uma verdadeira epopéia.
Apesar de todo o seu conteúdo de artes marciais, a história de Dragon Ball centra-se fundamentalmente à volta de um tema de redenção, geralmente através de exposição aos ideais "puros" de Son Goku e Son Gohan. Quase todas os maiores personagens no mangá apareceram como vilões mas, de uma forma ou de outra, acabaram por se converter para o lado do bem. Muitas vezes, isto inclui uma aliança temporária para derrotar um inimigo maior, depois da qual, de alguma forma, os inimigos anteriores raramente encontram motivação para recomeçar a lutar. Este tema é evidente desde o início (com a conversão de Yamcha, Oolong e Pual) e continuando para além do Dragon Ball Z. Este estilo de redenção não é único (é bastante comum em Comics americanos), mas é significativo pois persiste apesar de outras grandes mudanças em estilo e tom. Outros elementos, como a importância da família e da amizade e ideais como o esforço e o sacrifício estão também presentes.
Fonte: Wikipédia.
Com isso encerramos o especial Dragon Ball. Espero que tenham gostado dos posts. Para finalizar vou mostrar as aberturas desde Dragon Ball até o GT. Dá uma zoiada ai.
Um comentário:
DRAGON BALL É CULTURA PORRA !!!!!!!!!!
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